quarta-feira, agosto 29, 2012

Uma aldrabona chamada Edviges

Nas fileiras de ignorant...perdão, de Acordistas, há uma que se destaca: Edviges Ferreira.
Os ditos néscios desta senhora há muito que sujam a política nacional. 
E isso poderia nem ser grave. O que não falta por aí é político que faz da verborreia um modo de vida. 
Mas é. É grave. Muito grave. É que esta senhora é a presidente (ou será "presidenta"? Afinal a última "inovação" no Brasileiro é a flexão de género em todos os títulos...) da Associação de Professores Português. 
O que me leva a questionar a competência científica e intelectual dos Professores de Português que dessa Associação fazem parte e que a elegeram.

Numa das suas últimas regurgitações, em entrevista à LUSA, aqui reproduzida em copy/paste pelo jornal "i" (que escreve o título em Português para depois reproduzir o texto em Acordês), Edviges diz a seguinte barbaridade, sobre as aulas de Português:
“podem coexistir manuais com as duas grafias”, cabendo ao professor deixar claro que “já está em vigor uma nova grafia”.

Por outras palavras, o que esta senhora disse foi: "Os professores de Português devem mentir aos alunos, violar a lei, e impor às crianças uma pseudo-ortorgrafia sem qualquer base científica ou técnica".

O Aborto Ortográfico não está em vigor. Quer os Acordistas gostem, quer não. Lá porque está a ser usado no Estado e nas televisões, isso não o torna legal. No Estado e nas televisões também há corrupção, troca de favores, tráfico de influências, etc etc. Não é por isso que essas coisas se tornam legais.

E esta é também a mesma Edviges que disse que se anda "a brincar com os professores, alunos, pais, e toda uma comunidade" em reacção àquela entrevista à TVI24 do Secretário de Estado da inCultura, Francisco José Viegas, onde o mesmo dizia que se podia alterar o Aborto Ortográfico até 2015.

Bem, de facto sim, andam a brincar com professores, alunos, pais, cidadãos em geral. Andam a brincar às democracias. Porque se Portugal fosse MESMO uma democracia, o Aborto Ortográfico, rejeitado por 80% da população, já teria sido revogado.

Mas pior que estas mentiras propagadas por uma mercenária que já ganhou umas centenas de euros à custa de "acções de formação" para "ensinar" o Aborto Ortográfico (Porque é que será que todo o Acordista ou é escritor de livros que ensinam o Acordês, ou escritor de dicionários, ou "formador" de pobres almas sobre as "virtudes" do AO? hmmm), é a atitude dos professores de Português.

Os professores de Português, mesmo não estando de acordo e compreendendo a estupidez que é o Aborto Ortográfico, não fazem nada.
O que é curioso. Quando se trata de serem avaliados fazem greves e mais greves, vão para a rua, barafustam. Quando se trata de darem um contributo para a preservação da Língua Portuguesa e para impedir o erro tremendo que é o Aborto Ortográfico, calam-se. Como possuem livrinhos, que olham como se de Bíblias se tratassem, onde está escolhida a grafia das palavras (mesmo daquelas que possuem dupla/tripla/quádrupla grafia "oficial" segundo o AO) por eles, acomodam-se. Bom...isso se calhar explica o "porquê" de não quererem ser avaliados.
Nem todos os professores de Português têm esta atitude cobarde e comodista, é verdade.
Mas infelizmente nem todos os professores de Português são a professora Maria do Carmo Vieira. 

1 comentário:

Nuno Teixeira disse...

Tem muita razão, em tudo. Eu sou professor de Português e de Francês; não sigo o dito AO e, mais de isso, informo os alunos e colegas dos meandros manhosos de todo este linguajar imposto; e também lamento a cobardia dos meus colegas, que agem como portugueses que são - cobardemente. Abraço!